texto 5

Educar para a vida

            A primeira instituição a que pertencemos, já ao nascer, é a família. Esta é a base para nos tornarmos cidadãos conscientes, mas não é a única. Cabe a toda sociedade contribuir para essa formação.

            Desde crianças, nossos pais têm o dever de nos educar de maneira que possamos viver felizes sabendo respeitar as normas de uma boa convivência. É junto da família também que começa, os a construir nossos princípios e valores.

            A escola, como instituição, deve participar desta formação de competências, valores, consolidação da identidade nacional e compromisso com o desenvolvimento econômico, social, religioso e cultural do mundo.

            Porém, não basta a escola e família desenvolverem essa missão sozinhas. Cada um de nós tem que estar ciente do que é certo ou errado e agir da melhor forma possível, dando exemplo aos outros de que um cidadão consciente pode mover o mundo. Como dizia Scalabrini “A instrução se dirige ao intelecto, a educação se endereça à vontade.”

texto 4

Valores perdidos

            É complexo viver numa sociedade como a de hoje. Muitas vezes nos deparamos com situações que nos fazem pensar se tudo o que fizemos da maneira correta vale realmente a pena.

            É só pararmos e olharmos em nossa volta, pessoas trabalhando dia e noite para muitas vezes não terem reconhecimento e nem uma vida merecidamente digna, enquanto, políticos roubam o dinheiro que, por nós, foi tão dificilmente conquistado. E a pergunta é: será que vale realmente a pena ser tão honesto e ter a simples recompensa de dormir em paz ou deixar essa preocupação de lado e viver com mais mordomias?

            Daqui pra frente, pais ensinarão seus filhos a sobreviverem nesta sociedade na qual ganhar a vida é muito mais importante que qualquer outra coisa, mesmo que para isso todos os valores sejam, infelizmente, esquecidos.

´           É uma lástima. Situações como estas, acabam nos desiludindo, fazendo com que esqueçamos o que realmente importa: viver a vida em paz e com a consciência limpa.

texto 3

Pois é

            O que uma gota de água significa para você? Creio que nada. Afinal de contas é uma simples gota d’água. Mas você já parou para pensar que de grão em grão a galinha enche o papo? Deve estar pensando o que tem a ver uma gota com uma galinha, com um grão, com um papo. Pois é, tem muita coisa em comum. Se a galinha comesse um grãozinho só, não sobreviveria. Já, comendo um, mais um e mais um, seria o suficiente para sua sobrevivência. Continuamos na mesma. E o que isso tem a ver com uma gota de água?

            Um rio só é um rio, porque nele existem milhões de gotinhas. É, aquelas simples gotas d’água as quais citei no início desse texto e que provavelmente não significavam nada pra você.

            A junção de milhares delas formam o mar, as chuvas... Mas, mesmo assim, uma gota apenas não tem valor algum, não é? Engano seu! Se de grão em grão a galinha enche o papo, de gota em gota a chuva cai do céu.

            Tudo isso parece bobagem, mas, com certeza, a vida seria muito mais prazerosa se a gente soubesse ver nas pequenas coisas a beleza que é viver. Por isso, de hoje em diante, pare e escute o barulhinho da chuva, sinta o cheiro dela. Não deixe as coisas de hoje para amanhã. Quem disse que amanhã você estará vivo para apreciar tudo isso? Então já sabe: se uma gota d’água pingar na sua cabeça, não a despreze, porque ela pode tornar sua vida muito mais bela.

texto 2

Amar

            Amor; uma palavra de apenas quatro letras, porém com um significado muito abrangente. Segundo o dicionário, pode ser afeição profunda, dedicação extrema e carinhosa, sentimento caloroso, apego,...

            Amor maior que o materno não existe. Esse é capaz de doações próprias, até sacrifício. O amor de mãe é tão intenso que a impressão que transmite é que o cordão umbilical nunca tenha sido cortado.

            Porém, amar intensamente não é uma capacidade só das mamães. Ama quem se entrega, quem se dedica e respeita o próximo. Sabe amar quem não liga pra esses paradigmas. Quem não julga as aparências e vê beleza nas pequenas coisas da vida.

            AME.

texto 1

Quebra-queixo

            Balinhas que estralam na boca? Nossa, elas me fazem lembrar meus dias no pré. Eu sempre comprava uma tripinha delas no bar da escola e comia sem parar. Quando sinto cheiro de leite talhado, então, na hora me lembro dos todinhos que minha mãe mandava de lanche pra mim naquelas merendeiras. Ah, bate uma saudade dos tempos que roubar uma Mirabel era malandragem.

            Realmente não dá para falar da nossa infância sem citar algo relacionado à comida. Às vezes, fico pensando como tudo deveria ser passado de geração a geração, porque as coisas vão se perdendo com o tempo. Doces que antigamente nossos pais ou avós comiam, hoje nem existem mais. É uma lástima, sempre ouço meu pai falar de uma tal de bala quebra-queixo com tanto gosto que chega a me dar água na boca. E isso até eu, com dezesseis anos, já falo com saudade das guloseimas que tinham na minha infância.

            É, mas com o tempo, as comidas, como tudo na vida, vão mudando, variando, sumindo. Mas, uma coisa é certa: nossas lembranças, podem passar anos e anos sem que se percam com o tempo.